Idiomacidium

Assassinar o idioma? Prometo que vou tentar matá-lo só um pouquinho!
Assuntos? Jornalismo, Literatura, Cinema, Cultura, Política. Da vida? Tudo!

Friday, December 08, 2006

Os blogueiros e a usabilidade

Usabilidade é um neologismo, um um advérbio que diz da facilidade com que alguma coisa pode ser utilizada. o termo surgiu na internet e, nos blogs, tem o mesmo significado. Os gurus da usabilidade ensinam que o máximo de usabilidade é alcançada quando o blog pode ser lido por qualquer browser com o mínimo de capacidade, ou então, o que é mais importante, por internautas com algum tipo de limitação na sua capacidade (deficientes visuais, auditivos, etc).

Isso tudo sem falar no mais importante: o que os gurus da matéria não falam e que deveria vir em primeiro lugar é que o conteúdo do blog em si deve ter algum tipo de utilidade - mas aí também já é querer pedir demais!

Os blogs se tornaram um sucesso por transformar a "dumice" de todos em páginas da web; ou seja, a grande maioria dos autores não tem o menor conhecimento do mecanismo de funcionamento dos blogs, limitam-se a digitar um texto (quando não passa de um ctrl + c, ctrl + v!) e depois sabem que devem apertar no botão escrito postar.

Querer que esse pessoa entenda e atenda aos requisitos da usabilidade já é um pouco demais...

Iguais? Aonde?

Os sexos possuem direitos iguais? Deveriam ter, é claro! Existe muita igualdade rodando por aí no cenário atual. A igualdade que é pregada nos discursos, sejam eles feministas ou machistas, a igualdade praticada, a igualdade almejada e, até, a igualdade possível.

Eu ouço muito por aí: eu quero todos os direitos dos homens, quero que eles assumam todas as nossas obrigações - possíveis - e não quero perder nenhum dos meus direitos por ser mulher. Minha amiga, sinto, o édem fechou há muito tempo, a vida é feita de escolhas.

Eu ouço muito por aí: não existem mais homens interessantes, os homens não querem assumir compromissos sérios, o destino das mulheres é morrerem sós, desacompanhadas. Minhas amigas, sinto, ninguém quer comprar "esse pacote novo" do jeito que é oferecido. Os homens preferem ser livres, preferem ficar só no ficar.

Eu não ouço por aí: eu quero a igualdade e vou assumir o ônus que ela traz, a vida tem lados, assim, sei que ganharei en alguns, perderei em outros, ou, ainda, concederei nos outros. O nome disso é maturidade.