Idiomacidium

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Wednesday, October 25, 2006

As histórias e a vida

Para quem escreve um blog com a preocupação de contar a história, ou parte dela, - como um substituto dos antigos diários -, talvez o que menos importe é o conteúdo literário. Eu não me encaixo dentro dos que adotam esse estilo, não faço dos meus blogs diários confessionais. Verdade que sempre há neles pedaços das vivências, quem pode escrever só sobre a ficção ou assuntos impessoais?

Mas o que entra das experiências vividas nos meus blogs são imperceptíveis influências da história da vida nas narrações, alguma coisa quase subliminar, não desejada, não intencionada. Para quem escreve dessa forma há que ter maiores cuidados com a forma, com a correção formal do idioma. Sei que ainda erro muitos nos meus escritos, mas tento acertar.

Para quem escreve dessa forma não é fácil encontrar temáticas atraentes, leituras excitantes. São assuntos impessoais que, sem apelar para os assuntos técnicos, possum uma abordagem genérica e imparcial.

Leio a notícia de que os EUA começam a cogitar uma saída do Iraque. Lembro de amigos, brasileiros residentes na América do Norte, que chegaram a brigar comigo pela minha discordância pelo envolvimento imotivado norte-americano com o Iraque: para mim sempre foi uma guerra de encomenda; um acerto de contas dos Bush, uma fanfarronice contra um inimigo qualquer na falta de Bin Laden, uma forma de aumentar a popularidade de Bush.

Na época eles alegavam as famosas "armas de destruição em massa" de Saddan; depois de tanto massacre sofrido pelo povo iraquiano eu fico pensando se o preço de se livrar do ditador não foi muito mais alto. Ah, hoje os amigos que moram lá fora reconhecem que eu tinha razão...

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